Comentário Bíblico Ruben

  E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. 1 Coríntios 2:4,5 Paulo não utilizava de palavras de sabedoria humana. Está na dúvida e na especulação o saber humano. Na filosofia indagar, perguntar e conduzir o disurso de forma dialética apresentanto contradições. Paulo sabe os argumentos da dialética, mas afirma que suas palavras estavam baseadas no poder de Deus. No sobrenatural de Deus. Contrário a razão muitas vezes está o impossível do espiritual. Deus age além do racional e do natural. Pneuma além do psiquê. O agir do Espírito quebra as barreiras humanas. A única garantia da pregação apostóloca, do querigma, está na loucura da cruz. Objeto de maldição e escárnio. Mas nela Jesus venceu a morte. Nela se tornou sacrifício perfeito. A loucura da pregação está além da especulação da razão humana. Cristo vi

  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. João 1.1 Jesus é o Logos. João sobreviveu ao Templo e ao judaísmo de sua época. Viveu o suficiente para ver cumprir as palavras de Jesus sobre a destruição do Templo 70 dC. Vive até 96 d.C. Pastoreando a Igreja de Éfeso.  Ali pode conviver com diversas religiões e pensamentos. Ao escrever seu evangelho descreve Jesus como Logos a Palavra, o Verbo. Termo bem conhecido pelos pensadores gregos. Jesus não é um demiurgo. Ele é Deus. A ideia de um Criador era comum aos judeus. Ele é o Logos que criou todas as coisas, habita e assiste sua criação. O Logos é ativo e transformador. Água viva e pão da vida. Luz e alimento para alma. O Logos é dinâmico e portador da graça, favor imerecido de Deus.